sexta-feira, 15 de março de 2013

GLOBALIZAÇÃO.

A metáfora da globalização enquanto um ambiente onde todos sabemos. Só não podemos perder de vista que existe um história por trás da globalização que hoje conhecemos.

Quando se trata da globalização como um fato recente, característico do século XXI e todas as transformações nas tecnologias de comunicação, corre-se o risco de achar que um mundo globalizado é um fenômeno novo. Hoje o mundo nunca esta tão globalizado, a ponto de em poucos segundos uma pessoa no Brasil conseguir se conectar com varias pessoas em diversos paises. Só que globalização não se  resume somente  a isso.
Como você define a  globalização hoje?
http://ensaiosdegenero.files.wordpress.com/2013/03/a-globalizac3a7c3a3o-nc3a3o-c3a9-privilc3a9gio-do-sc3a9culo-xxi-1.jpg

Alfabetização, gênero e raça no Brasil: as desigualdades no ler e escrever

Ao longo do século passado, ocorreu um intenso fenômeno de escolarização da população brasileira, quando a expansão na oferta de vagas passou a incluir pessoas pelo Brasil inteiro, não sem os seus problemas e contradições. Entre 1897 e 1980, houve uma paradoxal “tendência secular” no analfabetismo: a diminuição progressiva das taxas de analfabetismo ocorrendo simultaneamente ao aumento do número absoluto de analfabetos. Isto é, o nosso país “fabricava” mais analfabetos em número, mas a proporção destes caía (FERRARI, 1985). Ainda hoje, a plena alfabetização da população é uma meta a ser alcançada.
Em 2009, existiam 14,5 milhões de brasileiros/as “que não sabiam ler ou escrever um bilhete”, conforme estudo de Fúlvia Rosemberg e Nina Madsen (2011), sendo um pouco mais da metade (51%) de mulheres. Assim como aconteceu com a longevidade escolar, o analfabetismo também sofreu um “hiato de gênero”, isto é, com o passar das gerações, inverteu-se a relação entre homens e mulheres analfabetos/as, como podemos observar na Figura 1 abaixo.
Taxa de analfabetismo por grupos de idade, segundo o sexo. (Fonte: PNAD 2009)
Por esse gráfico, notamos que a proporção de homens analfabetos supera a das mulheres em todos os grupos de idade, com exceção da faixa etária igual ou superior a 50 anos. Isso reflete a histórica exclusão das mulheres do sistema educacional. Antes, elas acessavam menos a escola. A partir do momento em que se universalizou o ensino, elas passaram a ser as maiores beneficiadas nos mais variados indicadores educacionais utilizados – e com a alfabetização, como se vê, não é diferente.
Mas, a desigualdade de gênero na alfabetização não é o maior dos problemas. Pelo contrário, Rosemberg e Madsen (2011) afirmam que o sexo é a variável que apresenta menor diferencial nessas taxas. O problema é muito mais grave quando olhamos para a questão racial. Se compararmos as taxas de alfabetização de homens brancos e negros (pretos + pardos), na Figura 2, veremos que as disparidades são assustadoras.
Taxa de analfabetismo de homens por grupos de idade, segundo a cor/raça. (Fonte: PNAD 2009, baseado em ROSEMBERG & MADSEN, 2011)
Vemos que na maior parte dos grupos de idade, a proporção de negros analfabetos chega a superar a de brancos. E se olharmos para as estatísticas sobre mulheres? Poderíamos esperar que elas, por serem mais escolarizadas, talvez já tivessem equalizado as desigualdades raciais. Muito pelo contrário! As desigualdades persistem com a mesma intensidade entre mulheres brancas e negras (pretas + pardas), como podemos observar na Figura 3.
Tanto o gráfico acima quanto o gráfico abaixo partem dos mesmos dados e foram elaborados na mesma escala, então é possível comparar o tamanho das colunas entre os dois. Note que, de fato, as mulheres são mais bem escolarizadas, mas as diferenças entre brancos/as e negro/as são altas para ambos os sexos.
Taxa de analfabetismo de mulheres por grupos de idade, segundo a cor/raça. (Fonte: PNAD 2009, baseado em ROSEMBERG & MADSEN, 2011)
É válido adicionar que a elevação das taxas de analfabetismo no Brasil é muito lenta, conforme conclui Alceu Ferraro (2011), para ambos os sexos. Com efeito, em 2010 técnicos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstraram que a redução das taxas de analfabetismo não resulta de políticas públicas voltadas para o combate ao analfabetismo em toda a população brasileira.
Na realidade, são dois os fatores que explicam essa redução: (1) a escolarização da população mais jovem e (2) a morte da população mais idosa, na qual se concentram os analfabetos. É a velha de política de erradicar o analfabetismo pela morte dos analfabetos. Enquanto isso, tenta-se cuidar da alfabetização da população jovem. Pelo gráfico abaixo (Figura 4), podemos perceber que, de fato, ao longo dos anos escolares ocorre a alfabetização das crianças, mas de forma completamente desigual.
Trajetória da taxa de alfabetização entre as crianças e jovens de 5 a 14 anos, segundo a idade, por sexo e cor/raça. (Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000, extraído de FERRARO, 2011)
Repare que as taxas de alfabetização de brancos/as são superiores as de negros/as. Dentro de uma mesma cor/raça, temos a desigualdade de gênero. Ferraro (2011) conclui que as desigualdades de raça, como dissemos, são mais acentuadas que as de gênero, o que não invalida o peso desta última. Ainda, é na idade dos sete anos que as desigualdades estão mais intensas, tornando-se mais amenas nos anos finais da escolarização básica.
É importante conjugar esses aspectos com outros indicadores educacionais para entender por que reproduzimos desigualdades educacionais tão marcantes, em especial no que diz respeito à cor/raça. O relatório do IPEA (2010) ainda reforça que os cursos de alfabetização para jovens e adultos tem sido subutilizados, o que coloca sobre a educação básica a maior responsabilidade pela educação e alfabetização de meninas e meninos, brancas/os e negras/os.
Ler e escrever são direitos de toda a população e cabe ao Estado, em seu dever inegável, tomar para a si a responsabilidade de investir na educação de forma a democratizar esses e outros direitos do campo educacional.

VIA  http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/08/31/alfabetizacao-genero-e-raca-no-brasil-as-desigualdades-no-ler-e-escrever/

Não existe nehuma pessoa totalmente má, nehuma pessoa completamente boa.

"Um dia tu vais compreender que não existe nehuma pessoa totalmente má, nehuma pessoa completamente boa. Tu vais ver que todos nós somos apenas humanos. E sofrerás muito quando resolveres dizer só aquilo que pensas e fazer só aquilo que gostas. Aí sim, todos te virarão as costas e te acharão mau por não quereres entrar na ciranda deles, compreendes?"
(Caio Fernando Abreu)

Saúde Mental - Rubem Alves

"Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei.

Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia.Eu me explico.Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se.Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.

Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham... Eram lúcidas demais para isso.Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvir falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software.

O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software.Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.

Não se conserta um programa com chave de fenda.Porque o software é feito de símbolos e, somente símbolos, podem entrar dentro dele.Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!


Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:
A música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou... Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, "saúde mental" até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes.
A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música... Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?

Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal.
Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram..."

Milho de pipoca - Rubem Alves


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua
a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece
com a gente. As grandes transformações acontecem
quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso apossibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum! - e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

BRASIL E O ENSINO DE QUALIDADE...

No Brasil: A maior dificuldade é o  ensino de qualidade nas escolas públicas é, sem dúvida, a fragmentação da gestão pública na educação. É o município tem a responsabilidade pelo ensino fundamental, mas ainda tem muitos que não o são,  o estado negligencia o ensino médio e o superior que estão praticamente abandonados. Nos institutos federais sobram recursos para qualquer setor, enquanto que as escolas municipais e estaduais, os espaços fisicos estão se deteriorando e também pagam muito mal  os professores não têm condições de financiamento para se desenvolver um ensino de qualidade. Está na hora de pensar na  educação como prioridade. Pois, o país é só um, BRASIL. Do contrario, o Brasil continuará com péssimos resultados na qualidade da EDUCAÇÃO. Brasil nós querenos respostas pra educação...
Qual a responsabilidade que o estado e o municipio propõe e o que realmente é aplicado na Educação?   Um professor federal ter um salário de 4 a 5 mil reais, enquanto que um municipal ou estadual recebem em média 1,5 mil e quinhentos reais. Como pode haver tanta diferença salarial na mesma profissão?

Mas com certeza...  No nosso país as escolas públicas não funcionam com qualidade, porque o governo não tem interesse em ver o país alfabetizado, pois um povo informado sabe reinvindicar seus direitos, e isso não é bom para certas pessoas....  Acorda BRASIL, antes que seja tarde.

A Banalização da Educação...

A desvalorização e banalização da educação por parte dos governantes e consequentemente da maioria da população. Se a educação fosse prioridade no nosso país talvez não existissem tanto problemas, afinal investir em educação não dá voto, a própria população não questiona seus direitos e deveres.

Antonio Falcão: Projeto de Incentivo à Leitura (Proler/Ce). Os projetos atuais não têm consistência, o resultado é vermos crianças e jovens perdidos, sem noção de cidadania, sem amor aos livros.

 Antônio Falcão, Coordenador estadual do Projeto de Incentivo à Leitura (Proler/Ce). A partir de 1981, saiu pelo Brasil afora, participando de conferências, palestras e outros eventos tentando despertar nas crianças, jovens e adultos o interesse pela leitura. Reside atualmente na Rua Amaro Cavalcante, 25 (Monte Castelo), e mesmo com o peso da idade, e enfrentando problemas de saúde, está sempre em busca de soluções para combater o analfabetismo, que, segundo ele, é o maior problema enfrentado pelo Brasil em todos os tempos, fazendo com que nosso povo fique cada vez mais alienado, colocando o futebol, carnaval, novelas e outras diversões irrelevantes acima da leitura.

“Já percorri o país inteiro, de casa em casa, de rua em rua, de bairro em bairro, mostrando a todos os brasileiros a importância da leitura para o crescimento sócio-intelectual de qualquer ser humano. Já estive com governadores, ministros, secretários, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e outras autoridades, notadamente àquelas ligadas à Educação, mostrando o que pode ser feito para erradicar o analfabetismo cultural do solo brasileiro, mas elas fazem de conta que não ouvem. Já tirei muito dinheiro do bolso, enviando milhares de correspondências para órgãos de imprensa, entidades públicas e privadas, buscando apoio para a campanha em prol da leitura, mas as respostas sempre foram desanimadoras”, afirma seu Falcão.

Para ele, a situação está ficando cada vez pior porque o Brasil não cumpriu a promessa, feita num fórum promovido entre vários países em 1990, de erradicar o analfabetismo até o ano 2000. “Ora, já estamos entrando em 2013 e está é longe de essa promessa ser cumprida. Nossas autoridades deviam pelo menos se esforçar para que isso fosse uma realidade em 2022, quando estaremos comemorando os 200 anos da independência deste país. Poderiam abrir mais bibliotecas e chamar o povo para frequentá-las com mais assiduidade; poderiam aproveitar os milhões de desempregados que temos e transformá-los em vendedores de livros, gerando empregos, estimulando a produção das editoras, o comércio e, acima de tudo, aproximando as pessoas da leitura. Enfim, tem uma série de coisas que poderiam ser feitas, mas eles preferem lançar projetos mais na base do “faz de conta”, para insinuar que estão fazendo alguma coisa neste sentido. A prioridade deles é fazer festa, ainda mais com patrocínio oficial de empresas que vendem bebidas alcoólicas.” 

Seu Falcão acrescenta que, infelizmente, como os projetos atuais não têm consistência, o resultado é vermos crianças e jovens perdidos, sem noção de cidadania, sem amor aos livros. “É por isso que a maioria sente-se no direito de desrespeitar os pais e ameaçar professores em sala de aula. Enquanto o povo brasileiro não tiver uma sólida bagagem de conhecimentos e informações, jamais conseguirá reduzir os índices de criminalidade que afligem atualmente todos os centros urbanos”, conclui.

O colapso da educação básica no Brasil...

"Nosso país possui, segundo o IBGE, 15 milhões de analfabetos – leia-se ágrafos. Os analfabetos funcionais – os que não sabem ler e escrever com pleno domínio – variam de 60 a 75 milhões de pessoas; o que nos leva ao despautério de possuirmos, potencialmente, 90 milhões de analfabetos, entre ágrafos e funcionais.

A escola sequer é capaz de ensinar a ler e escrever a maioria das pessoas que por ela passam; segundo dados do IDH/2010 a escolaridade média do brasileiro é de 7,2 anos, equivalente a do Zimbabwe – isso mesmo, o país de pior IDH do planeta, que sequer possui moeda corrente."

Gente, esses são apenas alguns trechos do excelente artigo do professor Gilberto Pereira Souza, lá da rede pública de São Paulo. Ele também é co-autor do livro “A Proletarização do Professor”, da Ed. Sundermann. Eu indico a leitura. Vocês podem ler o artigo na íntegra clicando aqui.